O MPF afirmou que as duas empresas não foram capazes de controlar os danos causados pelo vazamento de cerca de 3 mil barris de petróleo, que começou no dia 7 de novembro. Segundo o procurador Eduardo Santos de Oliveira, elas demoraram para fechar o poço e cimentar as fontes de vazamento. Além disso, a técnica utilizada pela Chevron não surtiu efeito, pois o cimento usado seria instável, ainda conforme o procurador.
De acordo com o MPF, a Chevron admitiu que houve falha de cálculo para a exploração do óleo, alegando que a pressão no reservatório era maior que a estimada e a primeira camada de rocha era menos resistente que o previsto. Contratada pela Chevron e responsável pela perfuração, a Transocean empregava no poço a plataforma Sedco 706, a mesma utilizada à época do vazamento de óleo no Golfo do México, em abril de 2010. Mais de 700 milhões de litros vazaram na ocasião, após uma explosão que matou 11 trabalhadores.
O vazamento no Rio ocorreu quando a Chevron perfurava um novo poço cerca de 200 m distante do local onde a empresa produz aproximadamente 75 mil barris de petróleo por dia. Segundo a companhia, uma pressão inesperada de petróleo no poço em perfuração fez com que o óleo vazasse e se infiltrasse em rachaduras na rocha marinha. Esse petróleo, posteriormente, conseguiu chegar à água por meio de outras fraturas na rocha.
Chevron não foi notificada
Por meio de sua assessoria de imprensa, a Chevron afirmou que tomou conhecimento que o MPF informou a imprensa sobre a ação, mas não foi notificada oficialmente sobre ela ainda. A empresa disse que também não recebeu nenhuma instrução a respeito da suspensão das suas operações das agências regulatórias.
Em nota, a petroleira afirmou que "a fonte do óleo foi interrompida em quatro dias e a empresa continua a progredir significativamente na contenção de qualquer afloramento de óleo residual. A empresa também continua a combater a mancha de óleo na superfície, cujo volume hoje é de menos de um barril". A companhia disse ainda que "não houve impactos na costa brasileira ou na vida marinha" em função do vazamento.
De acordo com o MPF, a Chevron admitiu que houve falha de cálculo para a exploração do óleo, alegando que a pressão no reservatório era maior que a estimada e a primeira camada de rocha era menos resistente que o previsto. Contratada pela Chevron e responsável pela perfuração, a Transocean empregava no poço a plataforma Sedco 706, a mesma utilizada à época do vazamento de óleo no Golfo do México, em abril de 2010. Mais de 700 milhões de litros vazaram na ocasião, após uma explosão que matou 11 trabalhadores.
O vazamento no Rio ocorreu quando a Chevron perfurava um novo poço cerca de 200 m distante do local onde a empresa produz aproximadamente 75 mil barris de petróleo por dia. Segundo a companhia, uma pressão inesperada de petróleo no poço em perfuração fez com que o óleo vazasse e se infiltrasse em rachaduras na rocha marinha. Esse petróleo, posteriormente, conseguiu chegar à água por meio de outras fraturas na rocha.
Chevron não foi notificada
Por meio de sua assessoria de imprensa, a Chevron afirmou que tomou conhecimento que o MPF informou a imprensa sobre a ação, mas não foi notificada oficialmente sobre ela ainda. A empresa disse que também não recebeu nenhuma instrução a respeito da suspensão das suas operações das agências regulatórias.
Em nota, a petroleira afirmou que "a fonte do óleo foi interrompida em quatro dias e a empresa continua a progredir significativamente na contenção de qualquer afloramento de óleo residual. A empresa também continua a combater a mancha de óleo na superfície, cujo volume hoje é de menos de um barril". A companhia disse ainda que "não houve impactos na costa brasileira ou na vida marinha" em função do vazamento.
- Terra