sábado, 11 de fevereiro de 2012

CARTA DO EX-PRESIDENTE LULA PARA O 32º ANIVERSÁRIO DO PT

 Cara Presidenta da República Dilma Rousseff,

Caro Presidente do PT Rui Falcão,

Dirigentes e Militantes do PT, Companheiras e Companheiros,

Eu queria muito estar hoje em Brasília com vocês. Além de celebrar coletivamente o aniversário do nosso partido, teria a oportunidade de rever e abraçar tanta gente amiga cujo carinho e companheirismo têm um papel fundamental na minha vida.
No entanto, o meu tratamento de saúde entrou em sua etapa final e devo manter a rigorosa disciplina seguida até agora, para que a cura seja completa e eu volte o mais rápido possível à militância social e política que tanto nos apaixona e mobiliza.
Se não terei, hoje, a alegria de revê-los, é porque quero estar com vocês muitas e muitas vezes nos próximos meses e nos anos vindouros, participando intensamente das lutas promovidas pelo PT em defesa da dignidade do povo brasileiro e da democratização cada vez mais substantiva da nossa sociedade.
O PT tem motivos de sobra para orgulhar-se de sua trajetória e de suas conquistas.
Conseguimos, nesses 32 anos de vida, enfrentando todo tipo de preconceito e dificuldade, construir o maior partido de esquerda da história do Brasil e uma das organizações progressistas mais respeitadas do mundo.
Cumprimos, com notável êxito, os principais compromissos contidos em nosso“Manifesto de Fundação” lançado em 10 de fevereiro de 1980 naquele memorável encontro do Colégio Sion.
Nunca será demais lembrar que, junto com outras forças de oposição, o PT contribuiu de modo decisivo para o fim do autoritarismo e a redemocratização do país. Ajudamos a criar e consolidar a maioria das organizações populares, independentes e combativas, que fazem a riqueza da sociedade civil brasileira. O chamado “modo petista de governar”, primeiro nos municípios e estados e depois no próprio governo federal, renovou profundamente a cultura administrativa do país, tornando-o muito mais republicano e participativo. Construímos, em parceria com outros partidos de esquerda, imprescindíveis ao sucesso da causa comum, generosas frentes populares, que se opuseram ao desmonte neoliberal e ofereceram ao país um modelo alternativo de desenvolvimento, capaz de gerar empregos, distribuir renda e promover inclusão social. E fomos além. Inspirados no saudoso Paulo Freire, que recomendava “unir os diferentes para melhor enfrentar os antagônicos”, constituímos uma ampla aliança de centro-esquerda para conquistar democraticamente a Presidência da República.
Nesses nove anos de governo nacional, o PT e seus aliados realizaram, pacificamente, uma verdadeira revolução econômica e social, levando o país a dar um extraordinário salto produtivo e tecnológico e, sobretudo, incorporando aos direitos básicos de cidadania dezenas de milhões de brasileiros e brasileiras que viviam à margem da sociedade. Tudo isso resultou em uma nação muito mais próspera e justa, que conquistou importante lugar no mundo. A atuação internacional do Brasil expressa os mesmos valores éticos e políticos, afirmando a soberania do país, impulsionando a integração regional e pugnando pela reforma da ordem global, na perspectiva de um mundo multipolar, em que todos os povos tenham verdadeiras oportunidades de desenvolvimento.
Nosso projeto transformador, hoje sob a liderança da querida companheira Dilma Rousseff — essa mulher corajosa, lúcida e competente, que o Brasil e o mundo estão aprendendo a admirar — segue de vento em pôpa.
A Presidenta Dilma, além de consolidar as conquistas do período precedente, cujo mérito é também dela, como excelente ministra que foi, está dotando o país de novos objetivos estratégicos, que devemos apoiar com entusiasmo. São metas econômicas, políticas, sociais e culturais que pavimentam o caminho do futuro. Peço licença a vocês para destacar duas delas, que tocam fundo o meu coração: erradicar a extrema pobreza até 2014, dando oportunidade de sobrevivência digna a 16 milhões de pessoas, por meio do Programa Brasil Sem Miséria; e expandir em escala massiva o ensino profissional e tecnológico, interiorizando a oferta, por meio do Pronatec, que pretende beneficiar 8 milhões de jovens até 2016.
Ainda existem, evidentemente, desafios importantes a superar. Mas os avanços obtidos sob a liderança do PT são inequívocos e prefiguram conquistas ainda maiores e mais valiosas.
Para estar à altura de suas responsabilidades, como esteve até agora, o nosso partido precisa manter-se sempre democrático e inovador, sem perder nunca a capacidade de aprender com as lutas do povo e de se aperfeiçoar a cada dia.
Quero concluir essa saudação dizendo da minha alegria em saber que nesse ato estão sendo homenageadas duas pessoas admiráveis, que dedicaram toda a sua vida aos ideais de liberdade e justiça: Apolônio e Reneè de Carvalho. Sei que outros falarão sobre o inesquecível e insubstituível Apolônio. Direi uma palavra sobre a caríssima Reneè. Nada melhor do que o espírito fraterno, a bondade e o sorriso luminoso dessa linda companheira para simbolizarem o humanismo que deu origem ao PT e que sustenta a nossa caminhada.
Um grande abraço,

Discursos pessimistas sobre Brasil têm visão de província

Do Valor Econômico
Alberto Carlos Almeida
Grande parte da mídia brasileira se especializou em falar mal do Brasil. Graças a isso, a percepção que a sociedade tem de si mesma, em diversos aspectos, é inteiramente equivocada. Vende-se algo que não existe: a visão de que somos piores em quase tudo, quando comparados com a maioria dos países desenvolvidos. Nem mesmo as boas notícias são recebidas de maneira positiva. Por exemplo, a recente informação de que ultrapassamos o Reino Unido quanto ao PIB foi divulgada cheia de ressalvas, afirmando-se que o PIB per capita é um indicador mais relevante e coisas do gênero.
A covardia com o Brasil atinge o ápice quando se tenta comparar nosso sistema político com o dos outros países. Afirma-se que o presidencialismo é pior do que o parlamentarismo, mas não dizem que os países parlamentaristas têm gastos públicos sistematicamente maiores do que os presidencialistas e que é justamente por isso que a Europa se encontra mergulhada na pior crise econômica de sua história recente. Diz-se que o sistema eleitoral distrital é melhor do que o proporcional com lista aberta, mas não dizem que um dos países que melhor escapou da crise mundial é a Suécia, que adota o mesmo sistema eleitoral que o nosso tão criticado Brasil. Como sempre, a lista de críticas ao Brasil é muito longa. É difícil imaginar como um país tão ruim, com tantas coisas negativas, possa ter chegado aonde chegou. Opa, para os críticos ele não chegou a lugar algum, continua lá atrás, sendo um dos países mais problemáticos do mundo.
sp;  
A crítica permanente ao Brasil está fundamentada em excesso de provincianismo: como não se conhece o que acontece em outros lugares, assume-se que aquilo que conhecemos de muito perto, em detalhes, é muito ruim. A greve dos policiais da Bahia e a desordem e criminalidade resultantes é um prato cheio para a frase típica dos que sofrem de complexo de inferioridade: "Isso só acontece no Brasil". É possível ver o outro lado da moeda, o lado positivo. A greve dos policiais baianos será resolvida de uma forma inteiramente diferente de greves congêneres que ocorrem nos Estados Unidos. Ao contrário de nosso vizinho mais rico, aqui não será dado um aumento salarial que comprometa a situação de nossas finanças públicas.
É isso mesmo. Para aqueles que não sabem, vários Estados e municípios americanos estão quebrados porque concederam aumentos salariais a perder de vista para policiais e bombeiros. Esse é o caso, tão bem relatado por Michael Lewis em seu livro "Bumerangue", recentemente publicado no Brasil, da Califórnia e dos municípios de San Jose e Vallejo. Aqueles que idolatram o federalismo americano deveriam saber que justamente por isso lá não há nada que se assemelhe a nossa Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF). Governadores e prefeitos estão livres para exercer sua prerrogativa de gastar muito, endividar o setor público ao ponto de comprometer seu funcionamento para as futuras gerações. Não serve aqui o argumento em abstrato, o princípio teórico, de que descentralizar é necessariamente melhor do que centralizar.
Os policiais da Bahia e de outros Estados estão limitados pela nossa centralização, que se traduz na possibilidade de ter algo como a LRF. Mais do que isso, a simples discussão ora em curso sobre a PEC 300, um sinal evidente de nossa centralização, mostra que jamais nossos Estados ou municípios ficarão na situação, como é o caso de Vallejo, de ter somente um funcionário público, aquele que tem como função pagar os salários, aposentadorias e pensões de policiais e bombeiros. Isso mesmo, em Vallejo, os sinais de trânsito estão todos piscando permanentemente em amarelo. O município, falido, não tem recursos para sustentar uma burocracia que faça valer as leis de trânsito. Isso jamais ocorreu ou ocorrerá no Brasil.
Na Grécia, não há cartões de crédito na grande maioria dos estabelecimentos comerciais. A razão é simples: o pagamento em dinheiro vivo está a serviço da mais fácil e completa sonegação de impostos. Não adianta dizer que os gregos são uma piada e isso e aquilo. Sempre foi assim, desde o momento em que a Alemanha aceitou a entrada da Grécia no acordo que estabeleceu o euro. Os gregos vão muito além de não utilizar cartões de crédito. Em ano eleitoral, o governo relaxa o controle fiscal, faz vista grossa para o não pagamento de impostos. É muito interessante que o Brasil seja tão ruim, mas que um país europeu utilize o (não) pagamento de impostos como moeda de troca eleitoral. Cá entre nós, comprar votos em comunidades pobres é muito mais redistributivo. Nosso sistema de controle fiscal pode não ser germânico, mas certamente temos uma burocracia muito mais avançada do que muitos países europeus. Os críticos contumazes do Brasil não sabem disso, são provincianos demais para imaginar que algum país supostamente desenvolvido possa não controlar o pagamento de impostos, como se faz na nação de Macunaíma.
Aliás, nada mais distante do espírito germânico do que Macunaíma, nosso herói sem caráter. Ele é um retrato da nossa incredulidade. O brasileiro jamais acredita no que se diz. Essa credulidade alemã não faz parte da nossa cultura. Foi graças a isso que os alemães sempre acharam que a Grécia estava cumprido as metas de gastos definidas pelo tratado de Maastricht. Um burocrata ou um ministro da Fazenda brasileiro jamais confiaria na Grécia quanto a isso.
O livro "Bumerangue" é um excelente antídoto para o excesso de pessimismo quanto ao Brasil. Michael Lewis mostra que nos Estados Unidos, Grécia, Islândia, Irlanda e Alemanha aconteceram e acontecem coisas terríveis, que jamais atingiram e provavelmente nunca farão parte de nossa realidade. É claro que temos coisas ruins e abomináveis, mas isso está longe de ser o cenário catastrófico pintado pelos críticos. Todo país e toda sociedade têm problemas, mas também não somos piores do que os outros em tudo ou quase tudo.
Os alemães de Lewis são crédulos ao ponto de serem os únicos que, já com a crise no horizonte, continuavam comprando os papéis do "subprime" em Wall Street. Aliás, quando um "trader" americano tinha dificuldade para vender tais papéis, recebia invariavelmente a seguinte recomendação: "Venda para aqueles otários de Dusseldorf, que eles compram de tudo". Não creio que algum dia será possível trocar otários de Dusseldorf por otários de São Paulo ou do Rio de Janeiro, e muito menos de Brasília.
Os brasileiros acreditam em coisas mágicas como o boto da Amazônia ou o nêgo d'água em Minas Gerais. Ambos cumprem o mesmo papel de justificar, em uma sociedade conservadora, a gravidez de mulheres solteiras ou a traição das casadas. Isso causa muito menos prejuízo aos cofres públicos do que os duendes nos quais acreditam. Isso mesmo, na Islândia se acredita em duendes e quando uma empresa como a Alcoa foi se instalar por lá teve que aguardar por seis meses, até que fosse concluído um estudo que verificaria que em determinada área não havia duendes. É a mesma Islândia que transformou dezenas de pescadores em banqueiros. Isso mesmo, os banqueiros islandeses tinham sido pescadores durante toda sua vida profissional.
Mais do que isso, David Oddsson, que foi primeiro-ministro e presidente do Banco Central islandês, nunca teve experiência alguma com bancos e era poeta de formação. Talvez por isso os bancos alemães tenham colocado US$ 21 bilhões na Islândia, a Holanda tenha apostado US$ 305 milhões, o Reino Unido US$ 30 bilhões e a Universidade de Oxford tenha perdido US$ 50 milhões. No Brasil, é impensável que alguém que não tenha familiaridade com o mercado financeiro assuma a presidência do Banco Central. Mesmo assim, há aqueles que insistem em criticar tudo ou quase tudo.
Trata-se de uma questão de ponto de vista, de como olhamos o Brasil. O exemplo da centralização é emblemático. Não há nada necessariamente melhor em ser tão descentralizados como são os Estados Unidos. Uma postura cética indica que o que melhor e pior, o benéfico e maléfico, dependerão das consequências. A comparação entre os gastos com funcionários públicos estaduais e federais no Brasil e nos Estados Unidos mostra que a centralização política e administrativa tem sido mais efetiva para conter seu descalabro. Indo além, ser um pouco macunaímico quando se trata de comprar papéis do "subprime" teria sido bom para os germânicos. Nada disso se escolhe: são coisas que as nações são ou não são. Ultimamente, temos sido os grandes beneficiários de ser como somos.
Alberto Carlos Almeida, sociólogo e professor universitário, é autor de "A Cabeça do Brasileiro" e "O Dedo na Ferida: Menos Imposto, Mais Consumo". E-mail: Alberto.almeida@institutoanalise.comwww.twitter.com/albertocalmeida

A presidenta desmente o pedido de demissão de Mantega

Sexta-feira, 10 de fevereiro de 2012 às 22:04

Rumores sobre saída do ministro da Fazenda são desserviço ao país, diz presidenta Dilma

A presidenta Dilma Rousseff fez o seguinte comentário, a respeito dos boatos de que o ministro da Fazenda, Guido Mantega, teria apresentado um pedido de demissão: “As pessoas que espalham esses rumores prestam um desserviço ao país. Não se sabe a quais interesses inconfessáveis elas servem”.
Foi amplamenete divulgado (sem desmentido) No site Brasil 247 e, dada a até então credibilidade do veículo, replicado em outros canais e redes sociais.

PMs: jn e Folha boicotam a segurança nacional

Redação Conversa Afiada

RedaçãoConversa Afiada
    Publicado em 11/02/2012
Manchete do Globo deste sábado:

“Rio indicia 270, prende 140 e tem sexta-feira tranquila.”

O Cordão do Bola Preta saiu, como sempre.

Neste fim de semana se realizam mais de 30 bailes pela cidade.

Fotos na primeira página mostram patrulha da Policia no Arpoador, salva-vidas na praia e viaturas policiais na UPP do Morro Dona Marta.

Nunca houve greve no Rio.

Na Bahia, por algumas horas, em algumas regiões, assustadas com as operações de “acerto de contas“ de marginais e milicianos.

Existe uma distância colossal entre convocar uma greve e realizá-la.

Lula, por exemplo, pode dar uma aula sobre isso.

Os grandes vencedores contra a insurreição foram Sergio Cabral, no Rio – uma atuação exemplar -, Jacques Wagner, na Bahia – sereno, inflexível, diante de uma liderança grevista especialmente belicosa e arruaceira – e, sobretudo, ganhou a Presidenta.

Dilma Rousseff foi firme, desde o primeiro momento.

Desde quando, na Transnordestina, avisou que não ia anistiar ninguém.

Para quem quer conhecer melhor esse lado do temperamento da Presidenta, convém ler o excelente livro do Ricardo Amaral, “A vida quer é coragem

Para ver que ela não muda de lado..
Quem muda de lado é a elite de São Paulo: Cerra, o Farol de Alexandria e o Kassab.
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Uma palavrinha sobre o PiG e o Ministério Público Federal
Se o Ministerio Publico Federal, sob a liderança de brindeiro Gurgel, não fosse o que é – inoperante na defesa do cidadão -, processava o PiG (*).
Especialmente o jornal nacional sob a batuta do Ai Kamel.
O noticiário da Globo incitou e conclamou à greve.
A Folha (**), também, para uma audiência minuscula e decrescente.
O manual do jornalismo responsável não convoca greve de servidor em área essencial ao atendimento do publico.
Não conclama, não dá apoio, não incita.
Não diz ”cai na área que eu dou pênalti”.
O PiG já criou uma epidemia de dengue e febre amarela.
O PiG já instalou um “caosaéreo”, ao dar legitimidade ao motim dos controladores de vôo.
Foi o PiG quem fez o “caosaéeo”.
Como foi o PiG quem, agora, jogou carne vermelha na jaula dos leões: os criminosos da Bahia e do Rio – devidamente assessorados pelo PSOL.
A intenção de fazer greve se materializa com o apoio irrestrito do PiG.
Ora, dir-se-á: o jornal nacional foi quem divulgou as fitas que incriminavam os insurretos da Bahia e do Rio.
Sim, as fitas foram autorizadas pela Justiça – como as da Satiagraha, da Castelo de Areia e do Juiz Garzón – e distribuídas ao veiculo, provisoriamente, mais bem equipado para desmontar o motim.
Pode-se dizer que foi Jacques Wagner quem usou o jornal nacional.
E, não, o contrário.
Por que ?
Porque o Bernardo não faz uma Ley de Medios.
Porque aquelas fitas eram para ser exibidas em rede nacional, para todas as emissoras, todos os públicos, e várias vezes, em todos os horários, houvesse o Bernardo feito o que prometeu aos blogueiros sujos, no ano passado: uma Ley de Meios.
O Bernardo não faz o que deve.
E o brindeiro Gurgel também não.
Porque, para se proteger, o brindeiro Gurgel e muita gente por aí afora, em Brasilia, invoca a liberdade de imprensa.
Ah, se eles dissessem isso na Inglaterra ou nos Estados Unidos.
Usar uma estacão de tevê, particular, monopolista, usar um bem público – o espectro eletromagnético – para difundir greve em serviço público !
Ah, liberdade de imprensa !
Ousaria o brindeiro Gurgel perguntar à Globo se houve estupro no BBB ?
Ousaria o brindeiro Gurgel invocar a “segurança nacional” para indiciar o Otavinho e o Ali Kamel ? – ou o Roberto Marinho, que como se sabe, pode estar vivo ?
(Clique aqui para ler Roberto Marinho vai demitir a Urubologa)
Agora, com o aparente fim do regime militar – que continua intocado, pelas mãos do STF – não se pode mais falar em “segurança nacional”, ou em “interesse nacional”.
É feio.
Pois, o que a Globo do Ali Kamel e o a Folha do Otavinho fizeram foi boicotar, minar a segurança nacional: incitaram e conclamaram à greve em serviço publico essencial, em diversas capitais do pais.
Fosse o Brasil uma democracia …
Paulo Henrique Amorim
(*) Em nenhuma democracia séria do mundo, jornais conservadores, de baixa qualidade técnica e até sensacionalistas, e uma única rede de televisão têm a importância que têm no Brasil. Eles se transformaram num partido político – o PiG, Partido da Imprensa Golpista.
(**) Folha é um jornal que não se deve deixar a avó ler, porque publica palavrões. Além disso, Folha é aquele jornal que entrevista Daniel Dantas DEPOIS de condenado e pergunta o que ele achou da investigação; da “ditabranda”; da ficha falsa da Dilma; que veste FHC com o manto de “bom caráter”, porque, depois de 18 anos, reconheceu um filho; que matou o Tuma e depois o ressuscitou; e que é o que é (http://www.conversaafiada.com.br/antigo/?p=23300),  porque o dono é o que é; nos anos militares, a  Folha emprestava carros de reportagem aos torturadores.

PMs da Bahia são presos por suspeita de chacinar moradores de rua, durante a greve

 


Dois PM's (policiais militares), Donato Ribeiro Lima, 47 anos, e Willen Carvalho Bahia, 34, foram presos, suspeitos de participação na chacina de 5 moradores de rua, no dia 3, durante a greve da polícia .

Os soldados Samuel Oliveira Meneses, conhecido como “Marrom”, e Jair Alexandre dos Santos também já possuem mandados de prisão, expedidos pela Justiça, e são procurados pelas Polícias Civil e Federal.

Além da autoria dos assassinatos, a investigação quer esclarecer se a chacina foi relacionada à greve, para causar pânico, ou se teve como mandantes comerciantes da região incomodados, aproveitando-se da greve.

Na casa de Donato, apontado como líder do grupo, foi apreendido uma amplo arsenal de armas e munições, placas frias de automóveis e diversos celulares.

Na casa do soldado Samuel também foram apreendidos uma pistola calibre 32, com carregador, munições, balanças de precisão, pinças de vários tamanhos e celulares.

Nos dois endereços também foram apreendidos computadores, pen-drives, câmeras, DVD's, e outros meios de armazenamento de informações, para perícia. (Com informações do G1).

Movimento grevista diminui e ruas voltam a encher em Salvador.

A assembléia dos policiais mantiveram a greve, mas o comando da Polícia Militar registra a volta ao trabalho de parte dos policiais, depois dos últimos acontecimentos e da decisão de cortar o ponto e abrir processo disciplinar para quem não voltar ao trabalho.

Bares e Restaurantes de Salvador voltaram a registrar movimento na sexta-feira.

A nova fase de Lula

Da revista IstoÉ
Depois de um duro tratamento médico, o ex-presidente vence o câncer e se prepara para encarar desafios que devem renovar sua imagem de mito da política. Conheça os planos de Lula para 2012
Mário Simas Filho
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BOA NOTÍCIA
Lula foi informado pelo médico que o câncer está reduzido a zero
Na manhã da segunda-feira 6, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva chegou irritado ao Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo. Estava cansado, nauseado e com uma forte dor na garganta – efeitos colaterais do duro tratamento médico a que vem se submetendo há cerca de três meses. Lula recebeu mais uma sessão de radioterapia e, como em outras vezes, foi andando com calma até uma ala de dez metros quadrados no setor de recuperação, onde costuma receber políticos que o visitam. Mas não naquele dia. O ex-presidente tinha preferido a presença de apenas um amigo de longa data. E foi ao lado dele que recebeu a informação que mudaria seu ânimo: o câncer detectado em outubro estava vencido pela intensa medicação. Segundo a definição de um de seus médicos, o tumor maligno de quase três centímetros “foi reduzido a zero”.

Era a notícia que Lula esperava e, de certa forma, havia antecipado em 1º de novembro, quando, apenas quatro dias após receber o diagnóstico de um câncer na laringe, fez sua primeira manifestação pública sobre a doença. Num vídeo divulgado pela internet, ao lado da esposa, Marisa Letícia, ele se empenhava em mostrar confiança: “Estou preparado para enfrentar mais uma batalha e acho que nós vamos conseguir tirar de letra.”
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TRATAMENTO
Com apoio de dona Marisa e do médico Roberto Kalil Filho
Mesmo sabendo que ainda tem pela frente a fase final das aplicações, que seguem até o dia 17 de fevereiro, o ex-presidente se empolgou. Mal chegou ao Instituto Lula na terça-feira 7, para onde segue quase todos os dias depois de deixar o hospital, disparou telefonemas. Comunicava a amigos e lideranças de diversos partidos o que tinha escutado do médico, sempre pedindo total discrição. Com os mais próximos, se animou até a discutir detalhadamente a ambiciosa agenda que projetou para 2012. Confiante por constatar que, afinal, está superando mais uma provação, ele planeja uma nova fase. Lula quer daqui para a frente dedicar seus dias a quatro missões: preparar o PT para as eleições municipais em todo o País, cravar uma vitória histórica em São Paulo, ampliar o Instituto Lula e angariar fundos para a construção do Memorial da Democracia. Mas Lula terá que esperar mais algumas semanas para entrar de cabeça nessas tarefas. Apesar de aliviado com a primeira vitória contra o câncer, o ex-presidente não passou bem o resto da semana. Em razão de uma enorme inflamação na garganta, mal conseguia comer, embora siga à risca o regime de dieta pastosa recomendado pelos médicos. Cansado, chegou a interromper por mais de duas vezes reuniões com a equipe do seu instituto. De acordo com pessoas próximas, Lula perdeu cerca de três quilos desde o começo do mês.
A equipe médica responsável pelos cuidados do ex-presidente não confirma o desaparecimento do tumor, preferindo referir-se apenas à fase concluída do tratamento; antes, portanto, das aplicações de radioterapia. “Sem dúvida, o prognóstico é muito bom porque o ex-presidente respondeu muito bem ao tratamento com quimioterapia, quando houve uma redução de 75% do tumor”, disse o oncologista Paulo Hoff, diretor do Centro de Oncologia do Hospital Sírio-Libanês e do Instituto do Câncer do Estado de São Paulo (Icesp). Ele vai aguardar os exames conclusivos, em março. Os médicos também orientaram Lula a não comparecer ao desfile da escola de samba Gaviões da Fiel no sábado 18, que terá como tema “Verás que um filho fiel não foge à luta: Lula, o retrato de uma nação”, em razão de sua ainda baixa imunidade. A última sessão de radioterapia acontecerá um dia antes da apresentação da Gaviões.
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PLANOS
Paulo Okamoto, o encarregado de dar novo peso ao Instituto Lula
A partir de março, Lula terá vida normal. Passará apenas por exames periódicos (um câncer só é considerado realmente “curado” depois de cinco anos) e será acompanhado por uma fonoterapeuta para melhorar a fala e a deglutição na laringe. Nos últimos dias ele definiu com seus principais assessores o que chamou de “espinha dorsal” de sua agenda em 2012. Ficou definido que até o final de março ou no máximo até a primeira quinzena de abril, ele deverá permanecer a maior parte do tempo despachando no instituto. Sua atenção estará voltada prioritariamente às campanhas petistas em cerca de 120 cidades com mais de 150 mil habitantes pré-definidas e assinaladas em um mapa sobre a mesa de sua sala. Na avaliação do ex-presidente, em cerca de 30 desses municípios, incluindo Curitiba e Belo Horizonte, o PT deve abrir mão da cabeça de chapa para apoiar candidatos do PSB, do PMDB e do PDT. Um dos primeiros a ser chamado para uma conversa será o deputado federal Dr. Rosinha. Ele quer que o petista abandone a ideia de se candidatar ao Executivo da capital paranaense e apoie Gustavo Fruet (PDT). Especialista em montar palanques e solucionar conflitos entre as alas internas do PT, Lula pretende convocar as lideranças de sua legenda e convencê-las da importância de construir alianças amplas o mais rápido possível.

Greve na Bahia: PMs são acusados de matar moradores de rua


Por Assis Ribeiro
Polícia investiga se PMs mataram moradores de rua para criar pânico durante greve
Outra possibilidade investigada é de que eles agissem sob orientação e comando de comerciantes de diversos bairros
O diretor do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), delegado Arthur Gallas, disse nesta sexta-feira (10) que investiga a possibilidade do assassinato de cinco moradores de rua na Boca do Rio estar relacionado à greve parcial de policiais militares. O objetivo da chacina seria gerar pânico na cidade.

Outra possibilidade investigada pela polícia é de que os quatro soldados acusados pelo crime agissem sob orientação e comando de comerciantes de diversos bairros.

sexta-feira, 10 de fevereiro de 2012

Extra, extra: Mantega pede demissão da Fazenda

 
Extra, extra: Mantega pede demissão da Fazenda 
Foto: Divulgação

Ministro da Fazenda comunicou à presidente Dilma Rousseff, na última segunda-feira, seu desejo de deixar o governo; alegou um cansaço enorme, agravado pelo seu descontentamento com a dimensão tomada pela demissão de Luiz Felipe Denucci da presidência da Casa da Moeda, sob suspeita de corrupção, informa colunista do Correio Braziliense

10 de Fevereiro de 2012 às 20:05
247 - O ministro da Fazenda, Guido Mantega, quer deixar o governo. A notícia foi publicada pelo colunista do jornal Correio Braziliense Vicente Nunes. Leia a nota do Correio Braziliense abaixo:
Blog do Vicente - O ministro da Fazenda, Guido Mantega, está com um pé fora do governo. Na última segunda-feira, dia 6, logo depois de um almoço de trabalho no Palácio da Alvorada, no qual foram discutidos os cortes do Orçamento de 2012, ele comunicou à presidente Dilma Rousseff o seu desejo de deixar o governo. Alegou um cansaço enorme, agravado pelo seu descontentamento com a dimensão tomada pela demissão de Luiz Felipe Denucci da presidência da Casa da Moeda, sob suspeita de corrupção.
Mantega fez um longo relato para a presidente do seu atual estado de espírito. Disse que já está há muito tempo no governo. Assumiu o Ministério do Planejamento em 2003, junto com o presidente Lula. Foi para a presidência do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e, com a queda de Antonio Palocci, em 2006, assumiu a Fazenda, sob um tiroteio enorme do mercado financeiro.
Ao longo desse tempo, foi conquistando simpatia e respeito de banqueiros e de empresários. Teve papel determinante na definição das medidas econômicas que ajudaram o Brasil a sair mais rápido da crise de 2008 e 2009. Ajudou o presidente Lula a bombar a economia em 2010 e a eleger Dilma. Foi um dos primeiros nomes confirmados pela presidente eleita para a sua equipe.
Desde o fim do ano passado, porém, Mantega enfrenta um drama familiar. Sua mulher, Eliane Berger, está com câncer. Passou por um tratamento duríssimo nos últimos meses, o que obrigou o ministro a se afastar de Brasília. Por várias semanas, ele despachou na sede do Banco do Brasil, situada na Avenida Paulista.
Mantega fez apenas uma ponderação a Dilma: que a sua saída do governo ocorra daqui a algumas semanas, para que não seja associada às denúncias de corrupção na Casa da Moeda.
Dilma ouviu todos os argumentos do ministro. Rebateu alguns pontos. E definiu: Mantega fica onde está. Pelo menos por enquanto. A presidente acredita que o descontentamento do ministro, que deseja voltar a dar consultorias em São Paulo, vai passar. Ela quer que ele termine o mandato a seu lado.
No Ministério da Fazenda, a posição oficial é pelo silêncio total sobre o assunto. Nos bastidores, porém, não se fala em outra coisa. Até pelo estado de ânimo de Mantega.
Do Brasil 247

ACONTECEU NO DIA 10-02

quinta-feira, 9 de fevereiro de 2012

Senador promete reunir religiosos contra Haddad

Poder

Divulgação

Irritado com críticas do secretário-geral da Presidência, Gilberto Carvalho, a conservadores "controlados por pastores de televisão", Magno Malta (à esq.) planeja descontar no PT durante as eleições municipais e diz que "nós (evangélicos) e os católicos vamos derrotar Haddad em São Paulo"

Transnordestina será caminho de desenvolvimento, diz presidenta em visita às obras

Quinta-feira, 9 de fevereiro de 2012 às 14:25   (Última atualização: 09/02/2012 às 16:31:32)
Em visita à Transnordestina, presidenta Dilma afirma que obras estarão concluídas em 2014. Foto: Roberto Stuckert Filho/PR
Na visita às obras de construção da Ferrovia Transnordestina, a presidenta Dilma Rousseff disse hoje (9), na cidade de Parnamirim (PE), que o governo federal vai trabalhar para que o empreendimento seja feito sem interrupções. Os prazos, disse, devem ser cumpridos para que a Transnordestina esteja concluída em 2014. Para isso, governo e empresas privadas terão uma reunião para avaliar o andamento das obras.
Vamos acertar os nossos parafusos para que haja uma solução mais rápida, porque ela é de imenso interesse para a região. A Transnodestina funciona como um caminho de desenvolvimento. Onde tem ferrovia tem transporte acessível e barato, afirmou a presidenta em entrevista coletiva.

Além disso, segundo Dilma Rousseff, a Transnordestina vai impactar o transporte de grãos e minérios.
Queremos garantir que o interior do Brasil se ligue aos portos. Isso significa maior capacidade de comercializar a produção e explorar o potencial da região.


Ouça abaixo a íntegra da entrevista concedida pela presidenta Dilma em Parnamirim (PE).


AINDA O PINHEIRINHO: A dignidade humana é um valor supremo

É diferente quando a cena é com nordestinos, com mulatos, com pobres?
O  professor de Direito Civil José Osório de Azevedo Júnior, desembargador  aposentado do Tribunal de Justiça de São Paulo, dá hoje, em artigo na Folha, uma lição irrespondível aos que trataram a Lei e o Direito como se elas fossem construções desumanas, que tivessem uma existência de per si e não fossem intrumentos do convívio harmônico entre seres humanos.
Ele dá uma aula, em poucas linhas, capaz de atirar ao pó da vergonha os sabichões jurídicos que, em nome do respeito a decisões judiciais, justificaram a barbárie e produziram aquilo que chamamos de “os flagelados do Judiciário“.
E, também,  aos governantes que, invocando ordens judiciais, agiram como feitores, de chicote em punho contra os indefesos.
O Dr. Osório de Azevedo Jr., com seu artigo, deveria estar fazendo corar a essa gente, se ela ainda corasse de vergonha por alguma coisa.
Ainda o Pinheirinho
“Os fatos são conhecidos: uma decisão judicial de reintegração de posse sobre uma favela. A ocupação começou em 2004, por pessoas necessitadas de moradia.
Segundo a Folha, a proprietária obteve reintegração liminar em 2004. Durante um imbróglio processual, os ocupantes permaneceram. Em 2011, uma nova decisão ordena a reintegração. Foi essa a ordem que o Poder Executivo cumpriu no dia 22 de janeiro, com aparato policial, caminhões e máquinas pesadas.
A ordem era, porém, inexequível, pois, em sete anos, a situação concreta do imóvel e sua qualificação jurídica mudaram radicalmente.
O que era um imóvel rural se tornou um bairro urbano. Foi estabelecida uma favela com vida estável, no seu desconforto. Dir-se-á que a execução da medida mostra que a ordem era exequível. Na verdade, não houve mortes porque ali estava uma população pacífica, pobre e indefesa.
Ninguém duvida da exequibilidade física da ordem judicial, pois todos sabem que soldados e tratores têm força física suficiente para “limpar” qualquer terreno.
O grande e imperdoável erro do Judiciário e do Executivo foi prestigiar um direito menor do que aqueles que foram atropelados no cumprimento da ordem.
Os direitos dos credores da massa falida proprietária são meros direitos patrimoniais. Eles têm fundamento em uma lei também menor, uma lei ordinária, cuja aplicação não pode contrariar preceitos expressos na Constituição.
O principal deles está inscrito logo no art. 1º, III, que indica a dignidade da pessoa humana como um dos fundamentos da República. Esse valor permeia toda a ordem jurídica e obriga a todos os cidadãos, inclusive os chefes de Poderes.
As imagens mostram a agressão violenta à dignidade daquelas pessoas. Outro princípio constitucional foi afrontado: o da função social da propriedade. É verdade que a Constituição garante o direito de propriedade. Mas toda vez que o faz, estabelece a restrição: a propriedade deve cumprir sua função social.
Pois bem, a área em questão ficou ociosa por 14 anos, sem cumprir função social alguma. O princípio constitucional da função social da propriedade também obriga não só aos particulares, mas também a todos os Poderes e os seus dirigentes.
O próprio Tribunal de Justiça de São Paulo já consagrou esse princípio inúmeras vezes, inclusive em caso semelhante, em uma tentativa de recuperação da posse de uma favela. O tribunal considerou que a retomada física do imóvel favelado é inviável, pois implica uma operação cirúrgica, sem anestesia, incompatível com a natureza da ordem jurídica, que é inseparável da ordem social. Por isso, impediu a retomada. O proprietário não teve êxito no STJ (recurso especial 75.659-SP).
Tudo isso é dito porque o cidadão comum e o estudante de direito precisam saber que o direito brasileiro não é monolítico. Não é só isso que esse lamentável episódio mostrou. Julgamento e execução foram contrários ao rumo da legislação, dos julgados e da ciência do direito.
Será verdade que uma decisão tem de ser cumprida sempre? Só é verdade para os casos corriqueiros. Não para os casos gravíssimos que vão atingir diretamente muitas pessoas indefesas.
Estranha-se que o governador tenha usado o conhecido chavão segundo o qual decisão judicial não se discute, cumpre-se. Mesmo em casos menos graves, os chefes de Executivo estão habituados a descumprir decisões judiciais. Nas questões dos precatórios, por exemplo, são milhares de decisões judiciais definitivas não cumpridas.”
Do Brizola Neto: Tijolaço

Serra chama Aécio de "balão meio murcho"


Por Cláudio Freire
E por falar em ações tucanas, vejam mais esta do Serra, colocada sem nenhum destaque no UOL:2
Do Congresso em Foco
José Serra vê Aécio como "balão com pouco gás"
Segundo dirigente tucano, ex-governador paulista aposta que senador mineiro não vai emplacar como contraponto de Dilma e que, em determinado momento, o PSDB voltará a apelar a ele como alternativa presidencial para 2014
POR RUDOLFO LAGO | 09/02/2012 07:00
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Metrô, a obra prima da Chuíça (*)

    Publicado em 09/02/2012
Como Jacques Wagner desmontou a insurreição da PM baiana e o Carnaval vai rolar no circuito Barra-Olinda, hoje, o Bom (?) Dia Brasil entendeu por bem destacar imagens da reação dos passageiros diante de uma avaria em composição de subúrbio do Rio.
Cenas que acontecem toda semana em São Paulo, mas que o Ali Kamel prefere deixar em rede local.
No Rio, não !
Vai para a rede nacional, com entonação melodramática.
Quem manda o Governador e o prefeito serem da base do Governo Dilma ?
Pau neles !

E o metrô de São Paulo, essa obra-prima tucana, essa jenial construção da Chuíça (*) ?

Vejam o que saiu no Blog do Nassif:
O Princípio de Exclusão no metrô de São Paulo

Por Alberto Porem Jr.

Em 1925 Wolfgang Pauli formulou o Princípio de Exclusão que diz: “Dois corpos não podem ocupar o mesmo lugar no espaço ao mesmo tempo.”

O princípio de exclusão de Pauli é um dos mais importantes princípios da Física.

Mas quando se aplica ao metrô de São Paulo, deve ser visto com calma. Os que não concordam dêem uma olhada na foto abaixo tirada às 18:00hs  na Sé, sentido Zona Leste.

(*) Chuíça é o que o PiG de São Paulo quer que o resto do Brasil ache que São Paulo é: dinâmico  como a economia Chinesa e com um IDH da Suíça.

Gravação revela que PMs grevistas da BA teriam planejado vandalismo

08/02/2012 21h09 - Atualizado em 08/02/2012 22h34

Jornal Nacional teve acesso a gravações feitas com autorização da Justiça.
Áudio mostra articulações para que a paralisação se estenda ao RJ e a SP.

Do G1, com informações do Jornal Nacional
Conversas gravadas entre os chefes dos PMs grevistas na Bahia mostram acertos para realização de ações de vandalismo na cidade. As gravações mostram também articulações para que a paralisação se estenda ao Rio de Janeiro, a São Paulo e outros estados. Os PMs envolvidos negam participação em ações violentas.
O Jornal Nacional teve acesso a gravações feitas com autorização da Justiça de conversas de líderes dos movimentos grevistas da Bahia e do Rio de Janeiro.
No primeiro trecho, o presidente de uma associação que reúne bombeiros e policiais baianos, Marco Prisco, combina uma ação de vandalismo com um de seus liderados. Prisco nega ter participado de atos de violência.
Leia abaixo um dos trechos de conversa:
- Prisco: Alô, oi. Desce toda a tropa pra cá meu amigo. Caesg e você. Desce todo mundo para Salvador, meu irmão... Tou lhe pedindo pelo Amor de Deus, desce todo mundo para cá...
- David Salomão: Agora?
- Prisco: Agora, agora. Embarque...
-
David Salomão: Eu vou queimar viatura... Eu vou queimar duas carretas agora na Rio/Bahia que não vai dar tempo...
- Prisco: fecha a BR aí meu irmão. Fecha a BR.

Em outra gravação, quem aparece falando é o cabo bombeiro do Rio de Janeiro, Benevuto Daciolo. Ele já foi candidato a deputado estadual no Rio e foi um dos líderes do movimento grevista da corporação no ano passado.
Daciolo conversa com um homem a quem ele classifica de "importantíssimo" a respeito de uma possível votação da PEC 300, a emenda constitucional que garantiria um piso salarial único para bombeiros e policiais de todo o Brasil. Nesta conversa fica claro que o objetivo é estender a greve de policiais e bombeiros a Rio de Janeiro, São Paulo e outros estados com o objetivo de prejudicar o carnaval.
Dacilolo: Pergunta ao senhor que é pessoa importantíssima a respeito da nossa PEC...pergunto: qual é a verdadeira possibilidade de nós conseguirmos passarmos em segundo turno na semana que vem? Não sei se o senhor sabe. Eu estou com uma assembleia Geral amanhã no Rio de Janeiro, com a abertura de uma greve geral no Rio também, com probabilidade de não ter carnaval nem na Bahia nem no Rio esse ano. E São Paulo acho que está para dar uma resposta agora e os outros estados também. Nós acreditamos que, se tivesse uma resposta do governo, assinalando numa possibilidade de votação no segundo turno da PEC, acalmaria muito, muito o que está acontecendo na Federação.
Em outro trecho, o cabo Daciolo, que estava em Salvador, ouve de uma mulher uma recomendação para que tente influenciar o movimento dos grevistas baianos a não fechar um acordo com o governo. Segundo esta mulher, isto enfraqueceria uma possível greve no Rio.

Mulher: Daciolo, Daciolo, presta atenção. Está errado fechar a negociação antes da greve do Rio...
Daciolo: Tudo bem, tudo bem... sabe o que vou fazer agora??? Ligue para ele que eu vou embora daqui, não vou ficar mais aqui.
Mulher: Eles não querendo que você avalize um acordo antes da greve do Rio. Depois da greve do Rio, muda tudo. Sabe como você vai ajudar eles? Voltando para o Rio, garantindo aqui. O governo vai fazer uma propostinha rebaixada para vocês, vai melhorar um pouquinho esse negócio que eles colocaram. E acho...se vocês garantirem a greve aqui, a mobilização aqui, vocês vão ajudar eles a liberar o Prisco, a ter uma negociação...

Outro lado
Ouvido pela equipe do Jornal Nacional por telefone, o cabo Daciolo disse não se recordar da conversa gravada e alegou estar participando de um movimento pacífico na Bahia.
Rio de JaneiroO governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral, disse que as gravações comprovam que o movimento tem como objetivo gerar insegurança na população e provocar distúrbios que ameaçam a lei e a ordem. Para o governador, essas pessoas não representam o sentimento da maioria dos profissionais de segurança do estado.
arte greve pm-ba vale (Foto: Editoria de arte/G1)

Folha e os interesse pela instabilidade: é a aposta no "quanto pior, melhor"

Chamada no site da folha se São Paulo sobre greve na Bahia faz propaganda dos "interesses" dos bandidos. É a aposta no caos. Golpismo. A gente vê por aqui.


Rendidos, PMs deixam a Assembleia em Salvador

 
Rendidos, PMs deixam a Assembleia em Salvador 
Foto: RAUL SPINASSÈ/AG NCIA A TARDE/AERAUL SPINASSÈ/AGÊNCIA ESTADO

Saída foi anunciada ainda na madrugada por Rogério Andrade, advogado da Associação de Policiais e Bombeiros e de seus Familiares. Líderes do movimento vão se entregar, após plano de vandalismo ser revelado. Desocupação, no entanto, não significa o fim da greve

09 de Fevereiro de 2012 às 07:25
247, com Agência Brasil – Policiais militares grevistas começaram a deixar o prédio da Assembleia Legislativa, em Salvador, pouco depois das 6h desta quinta-feira (9), quando a ocupação do local completava dez dias. A saída foi anunciada ainda na madrugada pelo advogado Rogério Andrade, que representa a Associação de Policiais e Bombeiros e de seus Familiares.
Dois líderes do movimento que tiveram a prisão decretada pela Justiça, Marco Prisco e Antônio Paulo Angelini, foram presos e pediram para sair pelos fundos do prédio. O pedido foi aceito pela Polícia do Exército e pela Polícia Federal, que fizeram a prisão, e os dois foram levados de helicóptero para uma unidade da Polícia do Exército em Salvador.
A saída dos manifestantes que estavam na Assembleia ocorria de forma organizada no começo da manhã. Primeiro, um grupo de mulheres deixou o prédio. As forças de segurança colocaram ônibus à disposição do grupo. A maioria deixou a região usando os próprios carros e motos. Os veículos são revistados pela Polícia Federal.
Segundo o advogado, as gravações reveladas pelo Jornal Nacional, em que PMs grevistas da Bahia teriam planejado vandalismo, influenciou na decisão de deter Marco Prisco, mas que a decisão vinha sendo amadurecida. Prisco é acusado de formação de quadrilha, roubo de patrimônio público e incitação ao crime.
Outros dois policiais já foram presos: o sargento Elias Alves de Santana, presidente da Associação dos Profissionais de Polícia e Bombeiros (Aspol), detido na terça-feira (7), e o PM Alvin dos Santos Silva, lotado na Companhia de Policiamento de Proteção Ambiental (Coppa), preso no domingo (5).
Desocupação
De acordo com Rogério Andrade, a desocupação não significa o fim da greve. Durante toda a madrugada desta quinta-feira, foi tensa a movimentação no Centro Administrativo da Bahia (CAB), local onde funciona a Assembleia. Ainda antes do amanhecer, cinco homens deixaram a sede do órgão estadual e foram liberados porque não havia mandados de prisão contra eles. Eles passaram por uma revista e tiveram a saída permitida. A liberação deles foi mais um indício de que a entrega total dos grevistas estava próxima. Os soldados do Exército se mantiveram estrategicamente posicionados para atuar em caso de necessidade.
As tropas foram reforçadas no CAB nesta quarta-feira (8), de acordo com informações do Exército. O número de homens no local passou de 1.038 para 1.400 no período da tarde, sendo 1.200 membros do Exército, 50 da Força Nacional e 150 PMs.
Segundo o tenente-coronel Cunha, responsável pela comunicação do Exército, a ampliação da segurança no local visa manter a tranquilidade no CAB. "Nós fizemos uma análise no final do dia de ontem e decidimos fazer o reforço para aumentar a segurança. Não consideramos as manifestações tumulto", destaca Cunha.
Os acessos ao CAB, onde fica a Assembleia Legislativa do estado sob ocupação de PMs grevistas, foram fechados no início da tarde desta quarta-feira pelas tropas das Forças Armadas que fazem o policiamento na região. De acordo com o tenente-coronel Cunha, o bloqueio foi uma decisão do comando da operação e a justificativa da ação não será informada por enquanto. Os manifestantes avaliam que a medida é para enfraquecer o movimento.(Com informações do G1)

quarta-feira, 8 de fevereiro de 2012

Gravações na Bahia provam: são insurretos

Redação Conversa Afiada

Justiça autorizou as gravações. O STJ concordará ?


O jornal nacional teve acesso a gravações que demonstram o carater insurrecional de uma parte dos PMs da Bahia.

Comprovou a articulação para levar o motim ao Rio e a São Paulo.

(Caos que a Folha tentou insuflar, desde a manhã desta quarta-feira, como se só ela soubesse)

Cabe relevar a posição serena do Governador Jacques Wagner, da Bahia.

Para evitar um Carandiru, uma Cracolândia ou um Pinheirinho (a Nova Canudos do general Arthur Alckmin Oscar), eventos registrados na Paulicéia Desvairada, Wagner mantém a cabeça fria.

Para esgotar os limites da negociação.

E vencer os insurretos com as armas do Interresse Público.

Nem todos PMs da Bahia são insurretos.

Nem todos são baderneiros.

A Bahia – e, portanto, seu maravilhoso Carnaval – serão preservados.

E os insurretos irão em devidamente em cana.

Os outros, com bom senso, receberão aumento.

As gravações do jn retiraram qualquer traço de legitimidade ao motim.

Clique aqui para ler o que o Santayana falou sobre o motim de PMs na Bahia.

Em tempo: no G1, numa desastrada tentativa de aliviar a formidável derrota que sofreu no STF,  com a consagração do CNJ, o ministro (?) Marco Aurelio (Collor de ) Melo sentenciou que a greve na Bahia é ilegal. É um jenio. Ninguém tinha percebido isso, antes. E que a questão – greve de policial militar – certamente iria ao Supremo, que consideraria a greve inconstitucional. Como se sabe, o Ministro (?) (Collor de) Melo não entende muito de Constituição. Em mais de 70% das questões constitucionais que teve de votar, ele perdeu. Ou seja, o Ministro é bom mesmo de aparecer no PiG (*). Não perde uma chance. O Ministro (?) (Collor de) Melo tem outra interessante caracteristica: ele antecipa os votos dos outros ministros do STF. Será que ele tem procuração da Ministra Weber ?

(*) Em nenhuma democracia séria do mundo, jornais conservadores, de baixa qualidade técnica e até sensacionalistas, e uma única rede de televisão têm a importância que têm no Brasil. Eles se transformaram num partido político – o PiG, Partido da Imprensa Golpista.

A gritaria contra as concessões dos aeroportos: não vêem (??) as diferenças?

Gritaria contra as concessões tem duas boas razões
por José Dirceu, em seu blog
Os tucanos estão inquietos, desarvorados diante do sucesso do leilão dos aeroportos de Guarulhos, Brasília e Campinas, do qual participaram 11 consórcios e se chegou a um ágio médio de 348% acima do preço inicial.
Foi o suficiente para várias estrelas de plumagem colorida tucana saírem do ninho para criticar as concessões dos aeroportos. Fazem de tudo para passar à opinião pública a ideia de que elas são a retomada do processo de privatização que eles promoveram durante os oito anos de governo Fernando Henrique Cardoso.
O agora – e de novo – presidenciável senador Aécio Neves (PSDB-MG), por exemplo, acusa o PT de copiar iniciativas econômicas da gestão tucana. “Há um software pirata em execução no Brasil. Porque o original é nosso”, afirmou. Outro senador tucano, Aloysio Nunes Ferreira Ferreira Filho (PSDB-SP) prefere a ironia: “Quero saudar esse reposicionamento do PT em relação às privatizações. Vamos ficar livres da cantilena do PT que a cada eleição as demoniza”.
E o mais destacado editorial do principal reforço tucano nessa linha, o Estadão de hoje, tem o título “A primeira privatização petista”.  Entre os tucanos, a mais entusiasmada com a estratégia de passar a opinião pública que o PT também privatiza, a economista Elena Landau, em entrevista à Folha de S.Paulo pontifica: “passei o bastão, a musa das privatizações agora é a presidenta”. E fulmina: as concessões agora igualam o PT ao PSDB.
Desatinos da gestão tucana
Luiz Carlos Mendonca de Barros – presidente do BNDES e ministro das Comunicações no governo FHC até faz reparos. O modelo das concessões dos aeroportos, confessa, “não é o meu modelo ideal”. Realmente, concordo, não é o mesmo modelo que deu de presente a Vale e retirou o Estado da telefonia desnacionalizando o setor.
Toda essa orquestração não passa de desespero do tucanato frente ao sucesso das concessões feitas pelos governos do PT. Aliás, há que se diferenciar concessão de privatização, como bem pontua, hoje, o nosso colaborador José Augusto Valente, em seu artigo “Governo faz gol de placa em licitação de aeroportos ”.
Com estas concessões de agora, apenas repete-se o bom desempenho dos governos dos presidentes Lula e Dilma Rousseff no setor de rodovias – concedidas mediante exigências completamente diferentes das estabelecidas nesta área pelo tucanato. E vêm aí as concessões dos portos e as revisões dos contratos das ferrovias, onde nunca o poder público investiu tanto.
É bom que se diga, ainda, que boa parte das ações do governo é feita para consertar desatinos da gestão tucana. É por isso que hoje assistimos a ampliação dos investimentos públicos na infraestrutura, em energia, petróleo e gás, que praticamente não existiram nos oito anos da era FHC.
Arrogância e desespero
Quando os tucanos apresentam as concessões como “privatizações” –  e eles sabem a diferença – e com apoio de parte da mídia, as consideram prova de que não temos “capacidade administrativa” e de investir, na verdade apenas externam seu nervosismo e arrogância.
Comparando-se os dois períodos (oito anos de tucanato e nove de petismo) os dados e números os desmentem tranquilamente. No caso dos aeroportos, indicam exatamente o contrário: foi o governo Lula quem mais investiu na área.
A percepção pode até ser outra – também, devidamente auxiliada pela mídia – mas porque vivemos um boom de crescimento do setor com o aumento do número de passageiros. O total de pessoas que viajam de avião mais do que dobrou na era Lula.
Passaram recibo
Na era tucana o cenário era outro. O país parou, não crescia, e quebrou duas vezes. O Brasil foi de pires na mão pedir dinheiro ao FMI. Não investia quase nada em infraestrutura, e nada em petróleo e gás. Em energia, nem vale a pena mencionar. O apagão de 2001 fala por si.
Tanto alarde feito pelo PSDB comprova apenas uma coisa: os tucanos passaram recibo, estão com ciúmes! Como vemos, o motivo para tanto nervoso é que… o Brasil está dando certo!
Mas há, ainda, uma outra razão oculta para os tucanos baterem tanto nos contratos de concessões. Eles estão de olho é no livro “A Privataria Tucana”, do jornalista Amaury Ribeiro Jr., publicado pela Geração Editorial. Toda essa gritaria é para esconder a privataria tucana denunciada no livro. Com documentos. Esta, sim, precisa ser investigada e sua história contada…
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