Reportagem registra acesso às ligações entre revista e um dos chefes do jogo do bicho.
O jornalístico da Record teve acesso às gravações de telefonemas entre o
bicheiro Carlinhos Cachoeira, preso acusado por 15 delitos, o diretor
da revista Veja em Brasília, Policarpo Júnior, e mostra o esquema em que
o contraventor controlava o que seria publicado na principal revista da
editora Abril. Os documentos a que o Domingo Espetacular teve acesso com exclusividade trazem provas de que as informações trocadas entre Cachoeira e o diretor da Veja resultaram ao menos em cinco capas da revista de maior circulação do País.
As gravações registram ainda que a influência esbarra em outras esferas do poder, como na pressão para demissão da cúpula do Ministério dos Transportes, que havia se desentendido com um dos aliados do contraventor, a construtora Delta. Por meio do que Cachoeira passava para ser publicado na Veja, vários funcionários do ministério foram afastados.
Cachoeira se orgulha de “plantar” notícias na Veja em benefício próprio e sabe até quando determinadas matérias sairão.
Veja a transcrição de alguns trechos dos diálogos:
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