Enviado por luisnassif, seg, 23/01/2012 - 16:10
Ação do Ministério Público Federal pede que município de São José dos Campos seja responsabilizado pela omissão da regularização fundiária urbanística do Pinheirinho.
Além disso, a ação quer garantir direito de moradia para 5 mil pessoas.
O assentamento existe desde 2004. Houve diversas tentativas de retomada, mas o assentamento acabou se estabilizando graças a decisões judiciais e à ausência de uma política pública de habitação no município. Com isso acabou tomando dimensão grande, de 6 mil pessoas dos quais 2.500 crianças e adolescentes.
Inicialmente a Procuradoria Federal dos Direitos do Cidadão solicitou que O MPF em São Paulo que acompanhasse a primeira tentativa de reintegração de posse em 2005.
Agora, o MPF volta a se manifestar. Para a procuradoria, se famílias retiradas de lá sem garantias, o direito à moradia sofreria nova violação.
Por isso imprescindível que responsáveis atendam aos direitos das pessoas em prazo razoável.
Em um primeiro momento, garantindo alojamento e alimentação. Em um segundo momento, assegurando o direito de crianças e jovens de frequentar creches e escolas.
Naji Nahas e o crime no Pinheirinho
Por Altamiro Borges
A mídia burguesa, que historicamente sempre criminalizou os movimentos sociais, não fugiu à regra na cobertura da desocupação do Pinheirinho, promovida de forma covarde e ilegal neste domingo. A maior parte dela, inclusive numa abjeta reportagem da TV Record, tratou os ocupantes como “invasores” e culpados pelas cenas de violência no carente bairro de São José dos Campos (SP).
É sempre assim! Nos momentos de confrontos mais agudos, os barões da mídia se juntam na defesa da “propriedade” e contra os que lutam por direitos humanos mínimos – como o direito à moradia. Nesta “cruzada sagrada”, eles inclusive protegem notórios bandidos, como é o caso do especulador Naji Nahas. De vilão, ele foi tratado como prejudicado no triste episódio do Pinheirinho.
Bandido é tratado como vítima
A chamada grande imprensa até citou que “o terreno de 1,3 milhão de metros quadrados, que virou alvo de um confronto entre policiais e moradores da comunidade do Pinheirinho, pertence à massa falida da empresa Selecta S/A, do empresário libanês Naji Nahas”, conforme notinha do Estadão. Ela também lembrou que o “banqueiro” já foi acusado por crimes financeiros e foi preso.
Mas nenhum veículo midiático colocou seus holofotes sobre o dono ilegal do Pinheirinho. Ele surge como vítima dos “invasores”, que ocuparam o terreno em 2004 e que resistiram, “violentamente”, à ação de despejo. Alguns “calunistas” mais hidrófobos até elogiaram a postura “firme” do governador Geraldo Alckmin (PSDB) na “defesa da propriedade”... do bandido Nahas!
Leia Mais >>> A biografia do especulador
A mídia burguesa, que historicamente sempre criminalizou os movimentos sociais, não fugiu à regra na cobertura da desocupação do Pinheirinho, promovida de forma covarde e ilegal neste domingo. A maior parte dela, inclusive numa abjeta reportagem da TV Record, tratou os ocupantes como “invasores” e culpados pelas cenas de violência no carente bairro de São José dos Campos (SP).
É sempre assim! Nos momentos de confrontos mais agudos, os barões da mídia se juntam na defesa da “propriedade” e contra os que lutam por direitos humanos mínimos – como o direito à moradia. Nesta “cruzada sagrada”, eles inclusive protegem notórios bandidos, como é o caso do especulador Naji Nahas. De vilão, ele foi tratado como prejudicado no triste episódio do Pinheirinho.
Bandido é tratado como vítima
A chamada grande imprensa até citou que “o terreno de 1,3 milhão de metros quadrados, que virou alvo de um confronto entre policiais e moradores da comunidade do Pinheirinho, pertence à massa falida da empresa Selecta S/A, do empresário libanês Naji Nahas”, conforme notinha do Estadão. Ela também lembrou que o “banqueiro” já foi acusado por crimes financeiros e foi preso.
Mas nenhum veículo midiático colocou seus holofotes sobre o dono ilegal do Pinheirinho. Ele surge como vítima dos “invasores”, que ocuparam o terreno em 2004 e que resistiram, “violentamente”, à ação de despejo. Alguns “calunistas” mais hidrófobos até elogiaram a postura “firme” do governador Geraldo Alckmin (PSDB) na “defesa da propriedade”... do bandido Nahas!
Leia Mais >>> A biografia do especulador
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