Quem ainda franze o cenho sobre as perspetivas da economia brasileira para este ano, que se prepare para arranjar “reavaliações”.
Claro que estamos sujeitos às chuvas e trovoadas da crise internacional.
Que parece estar mais para estagnação que para recessão profunda.
Mas aqui, vem coisa.
E vai deixar esta turma com aquela cara dos “caxambueiros” que diziam que o Brasil não teria petróleo, no genial “O Poço do Visconde”, de Monteiro Lobato, cuja ilustração, aí ao lado, dispensa comentários,
O anúncio de que a Presidenta determinou que os bancos públicos puxem o aumento de crédito é sinal de que a politica de redução dos juros públicos pode ir além dos 9,5% que o mercado já espera.
Ainda assim, seriam altos, pois uma variação de preços inferior a 0,5 por cento ao mês no primeiro quadrimestre joga a inflação em 12 meses para 5% e, exceto por janeiro, este parece um número factível.
O que deve ser anunciado como cortes orçamentários pode ser compensado com a redução da despesa – monstruosa – com os juros da dívida pública, que é de perto de R$ 20 bilhões por cada ponto percentual da Selic.
Os investimentos públicos, travados no freio em 2011, ganharão triplo impulso: o PAC 2, as obras da Copa e a aceleração dos investimentos da Petrobras, tarefa que Dilma está dando à sua colaboradora – e funcionária há três décadas da empresa – Maria das Graças Foster.
Enquanto a mídia pensava em ocupa-la com “faxinas”, Dilma preparava os controles para colocar seu governo em marcha.
E em marcha acelerada.
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