Saiu no jornal nacional desta sexta-feira reportagem que celebra – com a repórter Claudia Bom (?) Tempo - o cancelamento do primeiro Enem deste ano.
Pela primeira vez, o Ministério da Educaçao ia realizar dois Enem em 2012, para acelerar o acesso do pobre à universidade.
A Justiça do Ceará – sabe-se lá por que – e a Globo (com o auxílio secundário do PiG (*) impresso) conseguiram dinamitar o primeiro Enem do ano.
Mantém-se o habitual, o de novembro.
A reportagem do jn tenta passar a impressão de que o Ministro Fernando Haddad cancelou o primeiro Enem de 2012 por inépcia.
(De olho na eleição de São Paulo …)
E atenua a verdadeira causa: com a decisão (ainda que provisória) da Justiça, que dá a cada aluno o direito de ver sua prova de redação, o Ministério da Educação ( e nenhum Ministerio da Educação do mundo ) não tem condição de atender às duas demandas: um Enem daqui a três meses e providenciar o acesso a TODAS as provas de redação.
Não é de espantar.
A Globo e uma certa Justiça são inimigos do Enem por motivos ideológicos.
Tão simples quanto isso.
A Casa Grande custa a desmoronar.
Paulo Henrique Amorim
(*) Em nenhuma democracia séria do mundo, jornais conservadores, de baixa qualidade técnica e até sensacionalistas, e uma única rede de televisão têm a importância que têm no Brasil. Eles se transformaram num partido político – o PiG, Partido da Imprensa Golpista.
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