segunda-feira, 9 de janeiro de 2012

Alunos filmam agressão policial na USP




O verdadeiro motivo da PM na USP é finalmente documentado...PM, ao cumprir as designações antidemocráticas do reitor João Grandino Rodas, agride aluno arbitrariamente.

PM afasta sargento agressor, no episódio da USP


Do Brasil Atual

             Polícia admite "destempero" de agressor de rapaz na USP e sargento é afastado


Publicado em 09/01/2012, 18:40
Última atualização às 19:47
São Paulo – A Polícia Militar paulista anunciou o afastamento temporário do sargento André Luiz Ferreira, responsável pela agressão de um jovem no campus principal da Universidade de São Paulo. Em vídeo divulgado nesta segunda-feira (9) na internet, o policial agride um jovem por duvidar que seja aluno da instituição.
entrevista coletiva convocada para a tarde desta segunda, Wellington Venezian, comandante da PM na zona oeste da capital paulista, classificou como “destempero emocional” o momento em que o sargento saca a arma do coldre, dá empurrões e ofende o jovem. Ele lembrou ainda que ser ou não estudante não faz qualquer diferença, já que a Cidade Universitária é um espaço público e que pode ser frequentado por quem desejar.
O afastamento vale enquanto durar o tempo da sindicância, que, segundo Venezian, costuma levar em torno de 60 dias, mas neste caso pode ser mais rápida pela existência de um vídeo que comprova o excesso. Neste período, os alunos que assistiram à cena serão ouvidos, e ficará afastado também o soldado Rafael Ribeiro Fazolin, que participou da operação que visava à desocupação do espaço utilizado pelo Diretório Central dos Estudantes (DCE), que o reitor João Grandino Rodas pretende reformar para dar outra destinação.
Sobre o fato de o policial militar ter apontado uma arma em direção ao estudante, o coronel afirmou não ser uma prática da PM em situações como a que ocorreu na USP, nesta manhã.  "É uma atitude que não é o padrão da  Polícia Militar de São Paulo. O que ocorreu foi um desequilíbrio emocional do sargento", afirma Venezian.
O coronel afirmou que manterá os nove policiais que fazem atualmente a ronda na USP, sendo que os dois afastados serão substituidos por novos PMs.
Questionado por jornalistas se o fato poderia macular a relação da PM com os estudantes da USP, que se opõem à presença policial, o coronel considerou que o caso desta manhã não foi considerado um retrocesso, pois "foram tomadas todas as atitudes necessárias para solucionar o caso", pontuou.

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