O ano começou com mudanças surpreendentes. Na lista geral dos títulos mais vendidos, a dobradinha da Companhia das Letras, que dominava o topo desde novembro com "Steve Jobs" e "As esganadas", foi desbancada por "A privataria tucana", lançado há um mês com muito barulho. Já na lista de autoajuda, foi o padre Marcelo Rossi quem perdeu o posto de mais vendido pela primeira vez em mais de um ano – e para Nietzsche, justamente o filósofo que anunciou a morte de Deus.
"A privataria tucana" (Geração Editorial), do jornalista Amaury Ribeiro Jr., que faz denúncias envolvendo figuras-chaves do PSDB, chegou ao topo da lista geral com 8.851 exemplares vendidos. "Steve Jobs", livro campeão de vendas no mês do Natal, e "As esganadas", de Jô Soares, fecharam a primeira semana do ano com 6.011 e 5.862 cópias, respectivamente.
Desde que foi lançado, o livro do jornalista Amaury Junior já vendeu mais de 120 mil exemplares. Um recorde nacional em livros do gênero.
Em autoajuda, "Nietzsche para estressados" (Sextante) chegou ao primeiro lugar com 2.242 livros, apenas dez a mais do que "Ágape" (Globo Livros), de Marcelo Rossi, o maior sucesso nacional dos últimos tempos.
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