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Agro bate recorde e exporta US$ 94,6 bi
Agro bate recorde e exporta US$ 94,6 bi
Rosana Hessel
As exportações do agronegócio brasileiro em 2011 somaram US$ 94,6 bilhões, o melhor desempenho já registrado desde o início da contabilização dos dados, em 1997, pelo Ministério da Agricultura. As vendas externas do setor foram 24% superiores ao desempenho de 2010, que registrou um resultado de US$ 76,4 bilhões. Para este ano, a expectativa da pasta é de que os embarques de produtos agrícolas avancem pelo menos 5,7% e ultrapassem a casa dos US$ 100 bilhões.
“A média de crescimento no valor acumulado com vendas externas nos últimos 10 anos ficou em torno de 10%, então, é bastante aceitável alcançarmos a meta prevista”, afirmou, ontem, o ministro da Agricultura, Mendes Ribeiro. A União Europeia continuou como o maior comprador da agroindústria nacional, superando até a China, principal destino das exportações brasileiras — no ano passado, o gigante asiático recebeu 16,5% de todos os embarques que tiveram o Brasil como origem.
Em 2011, a UE importou US$ 16,5 bilhões de produtos agrícolas brasileiros, registrando aumento de 50% sobre os US$ 11 bilhões computados um ano antes. Os principais itens importados pelos europeus foram café (US$ 4,29 bilhões), farelo de soja (US$ 4,01 bilhões) e carnes (US$ 2,48 bilhões). Depois da Europa, a China, os Estados Unidos, a Rússia e o Japão também se destacaram como destino das exportações brasileiras.
EncarecimentoOs produtos que mais contribuíram para o crescimento nas vendas externas do setor agrícola foram os do complexo da soja (grão, farelo e óleo), seguidos pelos do setor sucroalcooleiro, as carnes, os produtos florestais e o café. Juntos, eles somaram US$ 74,3 bilhões e foram responsáveis por 78,6% dos embarques para o exterior. Devido ao encarecimento de 30,3% no preço médio da soja, as exportações do produto avançaram 47,8% na comparação com o ano passado, de
US$ 11 bilhões para US$ 16,3 bilhões.
As vendas do setor de carnes no exterior também avançaram 14,7%, passando de US$ 13,6 bilhões para US$ 15,6 bilhões, mesmo com a queda de 0,4% nos embarques para a Rússia por conta do embargo a vários frigoríficos brasileiros desde junho de 2011. O ministro da Agricultura aguarda, para os próximos dias, um relatório detalhado sobre a missão de técnicos russos realizada no Brasil em novembro. Na próxima semana, Ribeiro deverá se reunir, em Berlim, com autoridades russas para tentar suspender as barreiras ao produto brasileiro.
Já as importações de produtos agropecuários avançaram 28% no ano passado e somaram US$ 17,1 bilhões. Com isso, o superavit na balança comercial do agronegócio de 2011 ficou em US$ 77,5 bilhões, um saldo quase três vezes superior ao acumulado pelo total da balança comercial, de US$ 29,8 bilhões.
Carne suína brasileira nos EUA
O Ministério da Agricultura informou ontem que poderá, pela primeira vez na história, exportar carne suína in natura para os Estados Unidos, a maior economia do planeta. Os frigoríficos e matadouros de Santa Catarina tiveram o reconhecimento do Departamento de Agricultura dos EUA para a exportação do produto refrigerado. Os embarques terão início assim que o órgão brasileiro habilitar os estabelecimentos, o que deverá ocorrer ainda nesta semana. Inicialmente, seis empresas receberão autorização para exportar, informou o ministério. Os norte-americanos também ampliaram a autorização para a exportação de carne suína cozida e processada de outros estados brasileiros livres de aftosa e com vacinação, desde que a industrialização ocorra em locais com habilitação do governo.
“A média de crescimento no valor acumulado com vendas externas nos últimos 10 anos ficou em torno de 10%, então, é bastante aceitável alcançarmos a meta prevista”, afirmou, ontem, o ministro da Agricultura, Mendes Ribeiro. A União Europeia continuou como o maior comprador da agroindústria nacional, superando até a China, principal destino das exportações brasileiras — no ano passado, o gigante asiático recebeu 16,5% de todos os embarques que tiveram o Brasil como origem.
Em 2011, a UE importou US$ 16,5 bilhões de produtos agrícolas brasileiros, registrando aumento de 50% sobre os US$ 11 bilhões computados um ano antes. Os principais itens importados pelos europeus foram café (US$ 4,29 bilhões), farelo de soja (US$ 4,01 bilhões) e carnes (US$ 2,48 bilhões). Depois da Europa, a China, os Estados Unidos, a Rússia e o Japão também se destacaram como destino das exportações brasileiras.
EncarecimentoOs produtos que mais contribuíram para o crescimento nas vendas externas do setor agrícola foram os do complexo da soja (grão, farelo e óleo), seguidos pelos do setor sucroalcooleiro, as carnes, os produtos florestais e o café. Juntos, eles somaram US$ 74,3 bilhões e foram responsáveis por 78,6% dos embarques para o exterior. Devido ao encarecimento de 30,3% no preço médio da soja, as exportações do produto avançaram 47,8% na comparação com o ano passado, de
US$ 11 bilhões para US$ 16,3 bilhões.
As vendas do setor de carnes no exterior também avançaram 14,7%, passando de US$ 13,6 bilhões para US$ 15,6 bilhões, mesmo com a queda de 0,4% nos embarques para a Rússia por conta do embargo a vários frigoríficos brasileiros desde junho de 2011. O ministro da Agricultura aguarda, para os próximos dias, um relatório detalhado sobre a missão de técnicos russos realizada no Brasil em novembro. Na próxima semana, Ribeiro deverá se reunir, em Berlim, com autoridades russas para tentar suspender as barreiras ao produto brasileiro.
Já as importações de produtos agropecuários avançaram 28% no ano passado e somaram US$ 17,1 bilhões. Com isso, o superavit na balança comercial do agronegócio de 2011 ficou em US$ 77,5 bilhões, um saldo quase três vezes superior ao acumulado pelo total da balança comercial, de US$ 29,8 bilhões.
Carne suína brasileira nos EUA
O Ministério da Agricultura informou ontem que poderá, pela primeira vez na história, exportar carne suína in natura para os Estados Unidos, a maior economia do planeta. Os frigoríficos e matadouros de Santa Catarina tiveram o reconhecimento do Departamento de Agricultura dos EUA para a exportação do produto refrigerado. Os embarques terão início assim que o órgão brasileiro habilitar os estabelecimentos, o que deverá ocorrer ainda nesta semana. Inicialmente, seis empresas receberão autorização para exportar, informou o ministério. Os norte-americanos também ampliaram a autorização para a exportação de carne suína cozida e processada de outros estados brasileiros livres de aftosa e com vacinação, desde que a industrialização ocorra em locais com habilitação do governo.
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